segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

São Carlos recebe oficina do projeto Jovens Ativistas


Nos dias 14 e 15 de dezembro a cidade de São Carlos recebe a oficina de formação do 
projeto Jovens Ativistas. O Projeto é uma iniciativa da ONG APV, em parceria com a 
Coordenação Estadual de DST/AIDS de São Paulo e tem como objetivo a formação de 
jovens militantes LGBT para atuação no controle social de políticas de prevenção às 
DST/AIDS e de direitos humanos.

Dados recentes do Ministério da Saúde apontam um recrudescimento dos casos da epidemia 
entre jovens gays, alertando para a necessidade de maior envolvimento dessa população no combate e na promoção de ações de prevenção.

O conteúdo da oficina, nesse sentido, abrange temas como sexualidade e gênero, estado e 
democracia, políticas públicas e controle social, abordado por especialistas e ativistas de 
reconhecida atuação no cenário nacional. As oficinas do projeto já passaram por São José 
do Rio Preto, Mauá, Ilha Solteira e outras cidades.

A atividade será realizada na sede da ONG Visibilidade LGBT e conta com parceria com a 
Aliança Paulista LGBT.

Melhores informações sobre a atividade na cidade de São Carlos podem ser obtidas com a 
ONG Visibilidade LGBT (16) 34167559 ongvisibilidadelgbt@gmail.com ou com a 
coordenação do Projeto (17) 30336455, (17) 88015778 e correio eletrônico 
contato@apvsp.org


Programação

Abertura – 14/12
19h – local: Instituto Cultural Janela Aberta – Rua Conde do Pinhal, 2340 - Centro

Mesa de abertura:

Phamela Godoy - ONG Visibilidade LGBT

Julian Rodrigues - Aliança Paulista LGBT/ Conselheiro Nacional LGBT

Alessandro Melchior - APV/ Conselheiro Nacional de Juventude

Palestra: Políticas para juventude – Alessandro Melchior

Formatura dos alunos do Ponto de Cultura, Visibilidade Cultural: Arte, Diversidade e 
Cidadania

Exposição dos produtos do Ponto de Cultura

Lançamento do Curta: O amor que não ousa dizer seu nome
Confraternização

Sábado 15/12 – Local: Sede da ONG Visibilidade LGBT – Rua Antonio Frederico Ozanan, 
1399 – Redenção
10h- Café da Manhã
10h30 Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero – Regina Facchini
12h Almoço
13h - Juventude, Movimentos sociais, ativismo LGBT e políticas públicas – Julian Rodrigues
15h30- Vulnerabilidades e enfrentamento HIV/AIDS – Lula Ramires
17h - Incidência política, controle social e agenda programática - Phamela Godoy

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Caso Serginho !! Mais do mesmo ...

O caso Serginho, que ao que me parece está beirando o limite da irresponsabilidade da base governista e do seu líder maior o Prefeito Barbieri em tentar “abafar” o caso, é apenas uma ilustração do que acontece hoje, majoritariamente, no processo eleitoral brasileiro.

Serginho está sendo investigado por possíveis compras de voto (pedindo o número dos eleitores que vão ao seu gabinete pedir ajuda) e também pela cobrança de parte dos salários de seus assessores.

O clientelismo e o coronelismo são características de um Brasil que achamos que ficou no passado, mas essas práticas ganham adeptos ao longo do tempo, por ser o caminho mais fácil de chegar ao poder e de se manter nele.

Temos sim que pedir justiça e que, se comprovado, o vereador reeleito pague por suas ações.

Mas qual o verdadeiro debate por de trás?

Estamos optando por remediar as anomalias em vez de vencer !!

Estamos diante de um sistema político/eleitoral no seu desgaste.

Os partidos, salvo exceções, funcionam como nos seus primórdios, as instituições, também políticas, estão cometendo o mesmo erro enquanto a sociedade se desenvolve.

Até quando veremos essas horripilantes ações de políticos e não mexermos na grande ferida (ironizando a Grande Política) que é a Reforma Política?

domingo, 21 de outubro de 2012

Reflexão Blá Blá - Qual a relação que Barbieri defende entre Executivo/Legilativo

Vamos juntos fazer uma reflexão sobre as ações e pronunciamentos do recém reeleito Marcelo Barbieri para a Prefeitura de Araraquara sobre o papel do Legislativo para Sociedade e sua relação com o Executivo Municipal...‎

"Barbieri afirmou que não vai intervir na decisão, porque "já viu que não dá certo"
(sobre a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, referindo-se quando apoiou Elias Chediek do PMDB o qual foi derrotado por Aloísio Braz também do PMDB)"



"Barbieri disse que "não haverá espaço para a oposição". "Podem brigar comigo, como já estão brigando, mas não vai sobrar cadeira para o PT", concluiu." - Jornal Tribuna Impressa


Contraditório ? 

Qual a verdadeira relação que Barbieri pensa sobre Executivo/Legislativo? 

Estamos diante de um aprofundamento do autoritarismo de Barbieri ?? 


Seus posicionamentos mostram que Barbieri vai puxar as "rédias" de sua base na Câmara, mas o que isso representa para Araraquara?

...

sábado, 20 de outubro de 2012

ATENÇÃO JOVENS - Economistas da UNICAMP lançam Manifesto em Defesa da Civilização

MANIFESTO EM DEFESA DA CIVILIZAÇÃO

Vivemos hoje um período de profunda regressão social nos países ditos desenvolvidos. A crise atual apenas explicita a regressão e a torna mais dramática. Os exemplos multiplicam-se. Em Madri uma jovem de 33 anos, outrora funcionária dos Correios, vasculha o lixo colocado do lado de fora de um supermercado. Também em Girona, na Espanha, diante do mesmo problema a Prefeitura mandou colocar cadeados nas latas de lixo. O objetivo alegado é preservar a saúde das pessoas. 

Em Atenas, na movimentada Praça Syntagma situada em frente ao Parlamento, Dimitris Christoulas, químico aposentado de 77 anos, atira contra a própria cabeça numa manhã de quarta-feira. Na nota de suicídio ele afirma ser essa a única solução digna possível frente a um Governo que aniquilou todas as chances de uma sobrevivência civilizada. Depois de anos de precários trabalhos temporários o italiano Angelo di Carlo, de 54 anos, ateou fogo a si próprio dentro de um carro estacionado em frente à sede de um órgão público de Bologna. 

Em toda zona do euro cresce a prática medieval de anonimamente abandonar bebês dentro de caixas nas portas de hospitais e igrejas. A Inglaterra do Lord Beveridge, um dos inspiradores do Welfare State, vem cortando recorrentemente alguns serviços especializados para idosos e doentes terminais. Cortes substantivos no valor das aposentadorias e pensões constituem uma realidade cada vez mais presente para muitos integrantes da chamada comunidade europeia. Por toda a Europa, museus, teatros, bibliotecas e universidades públicas sofrem cortes sistemáticos em seus orçamentos. Em muitas empresas e órgãos públicos é cada vez mais comum a prática de trabalhar sem receber. Ainda oficialmente empregado é possível, ao menos, manter a esperança de um dia ter seus vencimentos efetivamente pagos. Em pior situação está o desempregado. Grande parte deles são jovens altamente qualificados. 

A massa crescente de excluídos não é um fenômeno apenas europeu. O mesmo acontece nos EUA. Ali, mais do que em outros países, a taxa de desemprego tomada isoladamente não sintetiza mais a real situação do mercado de trabalho. A grande maioria daqueles que hoje estão empregados ocupam postos de trabalhos precários e em tempo parcial concentrados no setor de serviços. Grande parte dos postos mais qualificados e de melhor remuneração da indústria de transformação foram destruídos pela concorrência chinesa. 

Nesse cenário, a classe média vai sendo espremida, a mobilidade social é para baixo e o mercado de trabalho vai ficando cada vez mais polarizado no país das oportunidades. No extremo superior, pouquíssimos executivos bem remunerados que têm sua renda diretamente atrelada ao mercado financeiro. No extremo inferior, uma massa de serviçais pessoais mal pagos sem nenhuma segurança, que vivem uma realidade não muito diferente dos mais de 100 milhões que recebem algum tipo de assistência direta do Estado. O Welfare State, ao invés de se espalhar pelo planeta, encampando as tradicionais hordas de excluídos, encolhe, aumentando a quantidade de deserdados. 

Muitos dirão que essa situação será revertida com a suposta volta do crescimento econômico e a retomada do investimento na indústria de transformação nestes países. Não é verdade. É preciso aceitar rapidamente o seguinte fato: no capitalismo, o inevitável avanço do progresso tecnológico torna o trabalho redundante. O exponencial aumento da produtividade e da produção industrial é acompanhado pela constante redução da necessidade de trabalhadores diretos. Uma vez excluídos, reincorporam-se – aqueles que o conseguem – como serviçais baratos dentro de um circuito de renda comandado pelos detentores da maior parcela da riqueza disponível. Por isso mesmo, a crescente desigualdade de renda é funcional para explicar a dinâmica desse mercado de trabalho polarizado. 

Diante desse quadro, uma pergunta torna-se inevitável: estamos nós, hoje, vivendo uma crise que nega os princípios fundamentais que regem a vida civilizada e democrática? E se isso for verdade: quanto tempo mais a humanidade suportará tamanha regressão? 

A angústia torna-se ainda maior quando constatamos que as possibilidades de conforto material para a grande maioria da população deste planeta são reais. É preciso agradecer ao capitalismo, e ao seu desatinado desenvolvimento, pela exuberância de riqueza gerada. Ele proporcionou ao homem o domínio da natureza e uma espantosa capacidade de produzir em larga escala os bens essenciais para as satisfações das necessidades humanas imediatas. Diante dessa riqueza, é difícil encontrar razões para explicar a escassez de comida, de transporte, de saúde, de moradia, de segurança contra a velhice, etc. Numa expressão, escassez de bem estar! 

Um bem estar que marcou os conhecidos “anos dourados” do capitalismo. A dolorosa experiência de duas grandes guerras e da depressão pós 1929, nos ensinou que deveríamos limitar e controlar as livres forças do mercado. Os grilhões colocados pela sociedade na economia explicam quase 30 anos de pleno emprego, aumento de salários e lucros e, principalmente, a consolidação e a expansão do chamado Estado de Bem Estar Social. Os direitos garantidos pelo Estado não deveriam ser apenas individuais, mas também coletivos. Vale dizer: sociais. Dessa maneira, ao mesmo tempo em que o direito à saúde, à previdência, à habitação, à assistência, à educação e ao trabalho eram universalizados, milhares de empregos públicos de médicos, enfermeiras, professores e tantos outros eram criados. 

O Welfare State não pode ser interpretado como uma mera reforma do capitalismo, mas sim como uma grande transformação econômica, social e política. Ele é, nesse sentido, revolucionário. Não foi um presente de governos ou empresas, mas a consequência de potentes lutas sociais que conseguiram negociar a repartição da riqueza. Isso fica sintetizado na emergência de um Estado que institucionalizou a ética da solidariedade. O individuo cedeu lugar ao cidadão portador de direitos. No entanto, as gerações que cresceram sob o manto generoso da proteção social e do pleno emprego acabaram por naturalizar tais conquistas. As novas e prósperas classes médias esqueceram que seus pais e avós lutaram e morreram por isso. Um esquecimento que custa e custará muito caro às gerações atuais e futuras. Caminhamos para um Estado de Mal Estar Social! 

Essa regressão social começou quando começamos a libertar a economia dos limites impostos pela sociedade, já no início dos anos 70. Sob o ideário liberal dos mercados, em nome da eficiência e da competição, a ética da solidariedade foi substituída pela ética da concorrência ou do desempenho. É o seu desempenho individual no mercado que define sua posição na sociedade: vencedor ou perdedor. Ainda que a grande maioria das pessoas seja perdedora e não concorra em condições de igualdade, não existem outras classificações possíveis. Não por acaso o principal slogan do movimento Occupy Wall Street é “somos os 99%”. Não por acaso, grande parte da população espanhola está indignada. 

Mesmo em um país como o Brasil, a despeito dos importantes avanços econômicos e sociais recentes, a outrora chamada “dívida social” ainda é enorme e se expressa na precariedade que assola todos os níveis da vida nacional. Não se pode ignorar que esses caminhos tomados nos países centrais terão impactos sob essa jovem democracia que busca, ainda, universalizar os direitos de cidadania estabelecidos nos meados do século passado nas nações desenvolvidas.

Como então acreditar que precisamos escolher entre o caos e austeridade fiscal dos Estados, se essa austeridade é o próprio caos? Como aceitar que grande parte da carga tributária seja diretamente direcionada para as mãos do 1% detentor de carteiras de títulos financeiros? Por que a posse de tais papéis que representam direitos à apropriação da renda e da riqueza gerada pela totalidade da sociedade ganham preeminência diante das necessidades da vida dos cidadãos? Por que os homens do século XXI submetem aos ditames do ganho financeiro estéril o direito ao conforto, à educação e à cultura? 

As respostas para tais questões não serão encontradas nos meios de comunicação de massa. Os espaços de informação e de formação da consciência política e coletiva foram ocupados por aparatos comprometidos com a força dos mais fortes e controlado pela hegemonia das banalidades. É mais importante perguntar o que o sujeito comeu no café da manhã do que promover reflexões sobre os rumos da humanidade. 

A civilização precisa ser defendida! As promessas da modernidade ainda não foram entregues. A autonomia do indivíduo significa a liberdade de se auto-realizar. Algo impensável para o homem que precisa preocupar-se cotidianamente com sua sobrevivência física e material. Isso implica numa selvageria que deveria ficar restrita, por exemplo, a uma alcateia de lobos ferozes. Ao longo dos últimos de 200 anos de história do capitalismo, o homem controlou a natureza e criou um nível de riqueza capaz de garantir a sobrevivência e o bem estar de toda a população do planeta. Isso não pode ficar restrito para uma ínfima parte. Mesmo porque, o bem estar de um só é possível quando os demais à sua volta encontram-se na mesma situação. Caso contrário, a reação é inevitável, violenta e incontrolável. A liberdade só é possível com igualdade e respeito ao outro. É preciso colocar novamente em movimento as engrenagens da civilização. 

Assinaturas

DAVI DONIZETI DA SILVA CARVALHO
EDUARDO FAGNANI
CAMILA LINHARES TEIXEIRA
CLAUDIO LEOPOLDO SALM
MILTON LAHUERTA
EDSON CORREA NUNES
MIRIAM DOMINGUES
WILMA PERES COSTA
NEIRI BRUNO CHIACHIO
NATÁLIA MINHOTO GENOVEZ
PEDRO GILBERTO ALVES DE LIMA
SAMIRA KAUCHAKJE
FABIO DOMINGUES WALTENBERG
ALICIA UGÁ
JULIANO SANDER MUSSE
AMÉLIA COHN
LIGIA BAHIA
MAGDA BARROS BIAVASCHI
FABRÍCIO AUGUSTO DE OLIVEIRA
ANTONIO CARLOS ROCHA
RODRIGO PEREYRA DE SOUSA COELHO
GABRIEL QUELHAS DE ALMEIDA
MARIENE GONÇALVES TUNG
AMILTON MORETTO
ANA AURELIANO SALM
MARCIO SOTELO FELIPPE
FREDERICO MAZZUCCHELLI
CELIO HIRATUKA
EDUARDO BARROS MARIUTTI
ANGELA MOULIN SIMÓES PENALVA SANTOS
ANGELA MARIA CARVALHO BORGES
JOÃO MIRANDA SILVA FAGNANI
RODOLFO AURELIANO SALM
EVA LUCIA SALM
ÉDER LUIZ MARTINS
FERNANDA MAZZONI DE OLIVEIRA
MICHELLE MAUREN DOVIGO CARVALHO
FELIPE LARA CIOFFI
ALOISIO SERGIO ROCHA BARROSO
RONEY MENDES VIEIRA
NAIRO JOSÉ BORGES LOPES
MARIA FERNANDA CARDOSO DE MELO
WILSON CANO
NEREIDE SAVIANI -
FREDERICO LOPES NETO
MARIA DE FÁTIMA BARBOSA ABDALLA
BRANCA JUREMA PONCE
LUIZ GONZAGA DE MELLO BELLUZZO
ALAN GUSMÃO SILVA
JOSE ANTONIO MORONI
VANESSA CRISTINA DOS SANTOS
JOSÉ CLAUDINEI LOMBARDI
EDSON DONIZETTI XAVIÉR DE MIRANDA
MARIA EDUARDA PAULA BRITO DE PINA
MARIA DE FATIMA FELIX ROSAR
CÁSSIA HACK
DERMEVAL SAVIANI
ROBSON SANTOS DIAS
RODRIGO TAVORA GADELHA
JORGE LUIZ ALVES NATAL
LUCIANO VIANNA MUNIZ
ALUIZIO FRANCO MOREIRA
MARISE VIANNA MUNIZ
JURACI COLPANI
ALESSANDRO CESAR ORTUSO
GENILDO SIQUEIRA
CARLOS EDUARDO DE FARIAS
CARLOS ALONSO BARBOSA DE OLIVEIRA
JOSE DAMIRO DE MORAES
FERNANDO MOREIRA MORATO
CELSO JOÃO FERRETTI
SILVIA ESCOREL DE MORAES
DANIEL ARIAS VAZQUEZ
EVERTON DAB DA SILVA
JOÃO GABRIEL BARRETO SILVA ROCHA
CELSO EUGÊNIO BRETA FONTES
SARAH ESCOREL
VINICIUS GASPAR GARCIA
DENIS MARACCI GIMENEZ
DENISE DO CARMO SILVA PEREIRA
JEFFERSON CARRIELLO DO CARMO -
VAGNER SILVA DE OLIVEIRA
GABRIEL PRIOLLI
JÉSSICA MARCON DALCOL
MARINA VENÂNCIO GRANDOLPHO
PEDRO HENRIQUE DE MELLO LULA MOTA
DANIEL SANTIAGO MOREIRA
VANESSA MORAES LUGLI
SANDRA MARIA DA SILVA LIMA
CARLOS RAFAEL LONGO DE SOUZA
MARIA SILVIA POSSAS
LUCIANA RAMIREZ DA CRUZ
CAROLINA PIGNATARI MENEGHEL
PEDRO DOS SANTOS PORTUGAL JÚNIOR
JOSÉ AUGUSTO GASPAR RUAS
WELLINGTON CASTRO DOS SANTOS
ALESSANDRO FERES DURANTE
DANIEL HERRERA PINTO
PEDRO HENRIQUE VERGES
DAVI JOSÉ NARDY ANTUNES
CARLA CRISTIANE LOPES CORTE
CARLOS ALBERTO DRUMMOND MOREIRA
DANIEL DE MATTOS HÖFLING
MARCELO WEISHUPT. PRONI
ENIO PASSIANI
JOSÉ DARI KREIN
ANSELMO LUIS DOS SANTOS
FABIO EDUARDO IADEROZZA
HIGOR FABRÍCIO DE OLIVEIRA
DANER HORNICH
HELDER DE MELO MORAES
JOSE EDUARDO DE SALLES ROSELINO JUNIOR
JULIANA PINTO DE MOURA CAJUEIRO
FERNANDO CATALANI
FERNANDA PIM NASCIMENTO SERRALHA
LEANDRO PEREIRA MORAIS
MARCELO PRADO FERRARI MANZANO
OLIVIA MARIA BULLIO MATTOS
RENATO BROLEZZI
LUCAS JANNONI SOARES
MÁRCIO SAMPAIO DE CASTRO
MARIA PINON PEREIRA DIAS
LUIZ MORAES DE NIEMEYER NETO
RODRIGO COELHO SABBATINI
LÍCIO DA COSTA RAIMUNDO
FERES LOURENÇO KHOURY

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Moleque!!! - O incansável xingamento contra os jovens


A intenção não é fazer um debate teórico, do aprofundamento do tema e sim trazer o assunto para o debate utilizando as ferramentas mais próximas dos próprios jovens.


Um dos ataques ou tentativas de ofensas que os jovens mais sofrem é o famoso “moleque”.
Segundo o Wikipedia o significado de moleque é menino, rapazote, menino de pouca idade e é oriundo do “muleke” uma palavra que vem do Quimbundo (O kimbundu ou quimbundo é uma língua africana e uma das línguas bantus mais faladas em Angola. É uma das línguas nacionais angolanas e é falada no noroeste, incluindo a província de Luanda )

“Originalmente era usado apenas em referência à criança negra. Hoje já não se reconhece mais este significado. Durante a escravidão do Brasil, tratar um branco por "moleque" era uma grande ofensa, uma vez que este termo referia-se sempre ao escravo. Atualmente, além de indicar qualquer garoto (às vezes, utilizado para designar a criança levada, travessa, seja ela branca ou negra), também pode ser utilizado (quando em relação a um adulto) para designar um individuo sem vergonha, sem palavra, sem responsabilidade, cujas atitudes são iguais a de uma criança.”

Então, além do conflito geracional de sempre imputar ao jovem a imagem de descompromissado, incapacitado ou desordeiro, o termo “moleque” carrega um peso étnico-racial, é uma herança maldita dos tempos da escravidão no Brasil.

Pois é, você que ainda insiste nessa visão, pense bem, pense no que está reproduzindo.

Estamos no momento de terminar uma geração e começar outra, mas isso não é feito instantaneamente há um longo processo de aberturas e conscientização do papel de cada um. O importante é compreender que o futuro pertence aos que estão chegando e a melhor maneira para se preparar alguém é deixá-la atuar, ser protagonista.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A hora da Verdade

Depois de uma disputa eleitoral, que é o momento de se debater Araraquara e os seus rumos, entram na agenda política da cidade os debates sobre o Orçamento Público Municipal.

Todos os debates serão feitos na Câmara Municipal, a Casa do Povo e já foram iniciados no dia de ontem (15 de Outubro), onde as secretarias da Fazenda, Comunicação, Governo e Esporte e Lazer, incluindo a Fundesport apresentaram seus programas.

Dois pontos chamaram minha atenção, o meu intuito é focar no segundo, o debate da Juventude. O primeiro foram os gastos com a folha de pagamento em 2013 que chegaram a 53,8% (Tribuna Impressa) sendo que o limite legal é de 54%. Ainda estou no início dos meus estudos em Administração Pública, mas é evidente o descontrole das contas públicas, sem contar que a Prefeitura pode chegar ao fim de 2012 com uma dívida acima de 90 milhões de reais.

Porém, a fatia do Orçamento reservada para as Políticas Públicas de Juventude me chamaram mais atenção. Serão destinados o valor de R$ 25.000,00 e desse montante 20 mil reais é para pagar funcionários e/ou cargos de confiança e 5 mil reais, repito, 5 mil reais são para investir na Juventude de Araraquara durante todo 2013. Façamos uma conta chula (que acho que AEPJ - Assessoria Especial de Políticas de Juventude não deve ter feito) o poder público vai investir pouco mais de R$ 416,00 por mês em Políticas Públicas de Juventude.

Não me venha com discurso, a distribuição do Orçamento Público é a consolidação das intenções e das prioridades do Poder Público para com a Sociedade. E vemos que a Juventude será mais uma vez para este Governo um fardo. Fica evidente quando olhamos para todo o plenário e não enxergamos o responsável pela Assessoria Especial de Políticas de Juventude e os questionamentos são respondidos pelo Secretário de Governo.

Sinto mais uma vez pela Juventude, que tanto conquistou nos últimos anos como a inclusão do termo na Constituição Federal, obtendo vários direitos e como a aprovação do seu Estatuto. Em Araraquara é instalado um retrocesso e a falta de compreensão que lugar de jovem é nos espaços de decisão.

Uma nova ferramenta

Depois de disputar por 3 vezes consecutivas o Prêmio de Melhor Blog Independente do Brasil com o Valor&Virtud sinto que este instrumento já contribuiu com o processo político trazendo debates que a Velha Mídia não dá espaço.

Porém, após o processo eleitoral onde estivemos próximo da sociedade e principalmente mais intenso com os jovens percebi que uma nova ferramenta precisava surgir em Araraquara para que pudesse dar voz à esses jovens oprimidos por uma visão política retrógrada.

Por isso hoje nasce o Blá Blá Jovem, um blog aberto às contribuições, construído à várias mãos. Uma ferramente de construção e uso coletivos.

O nome é intencional, vi que o conflito geracional e na maioria das vezes o pré-conceito geracional é permanente nas nossas vidas, essencialmente quando algum jovem ocupada um espaço de decisão, tem voz e vez para mostrar sua capacidade.

Aqui vamos mostrar juntos que o que nos falta é apenas oportunidade, é apenas espaço!! Qualidade, compromisso e capacidade nós temos !!

Um abraço à tod@s e vamos em frente.

Já disse Criolo, "Só cheguei onde cheguei porque não subestimei minha geração"

Matheus Santos